sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Alô, cupido

Vê se me deixa em paz.

Mas eu falo sério. Vê se me erra, cara. O que é que eu te fiz pra você me perseguir desse jeito?
Não, espera. Pensando bem, eu não quero ouvir a resposta pra essa pergunta. Começo a achar que eu fiz alguma coisa muito ruim numa vida passada lá na Grécia Antiga, porque só pode ser isso.

O fato é que eu já tô por aqui com essas suas flechas engraçadinhas. Toda vez que você aparece é só dor, decepção, coração partido, enfim, o baile todo. Me faço de boba - sempre -, passo vergonha, passo por todas as fazer de negação e aceitação, pá e bola... Pra dar merda no final. Porque sempre dá merda no final.

Aí quando eu acho que estou me recuperando e está tudo bem... PÁ. Outra flechada. Eu já devo estar que nem o sujeito daquele samba, parecendo táuba de tiro ao álvaro. Por acaso você me usa pra praticar sua mira ou coisa assim?

A questão é que isso tudo só faz mal pra sua reputação, meu amigo. E pra minha sanidade mental. Então vamos fazer um trato? Você fica bem longe de mim voluntariamente, ou juro que contrato um daqueles advogados pra me arrumar uma daquelas ordens de restrição ou sei lá o quê.


Opa, esqueci que você trabalha com flechas e tal

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On other news, o feriado de Carnaval vem aí, o que significa que eu vou ler muitos livros. Vou tentar falar a respeito deles pra sacudir a poeira disso aqui.

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1 Comentários:

Às 20 de fevereiro de 2011 às 06:35 , Blogger Luisa disse...

Aaaah, certamente o seu cupido é irmão do meu! :/

 

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