Eu como sim, e vou vivendo
Não sou magrinha. Sempre joguei no time das "fofas", com meu rosto redondo e meu corpo tipo violoncelo. Quer saber? Sou muito feliz assim. Como fora, como bobagem, como chocolate sem o famoso sentimento de culpa depois. A verdade é que eu gosto de comer. E não sou masoquista pra me privar de uma coisa que eu gosto.Claro que às vezes encano, digo que vou fazer dieta, etc. Sou humana. E vai dizer que as magrinhas também não se chateiam com o próprio corpo? "Ah, meu Deus, sou uma vareta. Minhas pernas são tão finas. Ah, meu Deus, não tenho corpo". Normal, normal. O pior é quando ela não é gorda e conseguem encucar a pobre a tal ponto que ela começa a sofrer pra emagrecer mais. Esse tipo de coisas me penaliza. Essa história do peso é uma loucura.
A culpa é de alguém (quem?) que inventou que uma pessoa com quilos a mais, que uma pessoa de busto pequeno, que uma pessoa de pernas finas ou grossas demais não pode ser feliz. E pode. Agradeço a comida que tenho à mesa e sei que sou privilegiada por sequer ter o que comer. Eu como sim, e vou vivendo. Tem gente que não come e está morrendo.
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1 Comentários:
oooooooi,vi que esse post foi pra capricho e adorei ler :) sucesso :*
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